sábado, 9 de outubro de 2010

CORAÇÃO Mesmo que talvez você nunca tenha olhado nos meus olhos nunca ouviu minha voz, mas fez muito bem ao meu coração. Eu consigo sentir por você

O Poder do Amor



Era uma vez uma unicórnio branca chamada Sáli que pertencia à Fada da Felicidade. Juntas tinham o poder de fazer a felicidade no coração de todos os seres.
Esta fada tinha uma grande inimiga que era a Fada da Maldade. Esta possuía um unicórnio negro chamado Dingo.
Dingo obedecia aos poderes da sua dona e fazia todas as maldades que ela pedia. Fingia ser inimigo de Sáli mas no fundo amava-a, apenas não tinha coragem para deixar entrar o sentimento do amor dentro do seu coração.
Um dia, ao anoitecer, quando as estrelas começam a brilhar e se conseguem ver as constelações, Dingo encontra Sáli numa praia onde esta gostava de contemplar o luar.
De repente, uma estrela cadente percorre o céu e Dingo pede um desejo: ter mais coragem para dizer “amo-te”.
Neste momento o pêlo de Dingo começa a ficar esbranquiçado porque no seu coração nasceu um sentimento bom. Olha para Sáli e os olhares de ambos encontram-se.
No dia seguinte, a Fada da Maldade repara que o pêlo de Dingo está diferente e fica pensativa… Ordena a Dingo que destrua Sáli para enfraquecer os poderes da Fada da Felicidade e assim acabar com a alegria de todos os que possuiam a felicidade.
Dingo finge aceitar e decide abandonar a Fada da Maldade. Vagueia pela praia, e à medida que os dias passam vai ficando cada vez mais branco.
Num domingo radioso, quando o sol brilhava no céu, avista Sáli que vem ao seu encontro.
- Olá Sáli!
- Olá!
Dingo enche-se de coragem e diz:
- Eu, eu…Sabes é que eu…
- Amo-te.
- Sim, sim, como é que sabes?
- É que eu tambem te amo!
E os dois unicórnios apaixonados aproveitam o calor que se faz sentir e ficam na praia a refrescarem-se e a conhecerem-se melhor.
Ao entardecer, depois do sol-pôr, aparecem as primeiras estrelas no céu, mais cintilantes que nunca. E brilham tanto, tanto… que da noite se fez dia.
Sininho;-)
Foto: Pesquisa Google

SÁBADO


A menina e o pegaso



Era uma vez um pegaso chamado Fly que pertencia a Marian, a Fada da Paz. Todos os dias eles percorriam o mundo tentando fazer a PAZ no coração das pessoas. June, a Fada da Escuridão, fazia tudo para ver as pessoas infelizes e um dia resolveu teletransportar Fly para o mundo dos Humanos, onde este ficava com os poderes enfraquecidos sem a companhia de Marian.
Neste mundo vivia uma menina chamada Gabi. Um dia a Gabi foi à floresta apanhar cogumelos e assim que ela colhe um come-o e…adormece.
O cogumelo estava enfeitiçado por June, a Fada da Escuridão.
Fly encontrou a Gabi no chão e usou a sua pouca magia para a ajudar. Pequenas estrelas surgiram no ar e a Gabi acordou. Quando ela viu o pegaso enfraquecido perguntou-lhe:
- O que se passa?
- Não é nada!
- Se não fosse nada não estavas assim.
- Pronto eu digo, é que sem a minha fada eu fico sem poderes.
A menina ouvindo isto quis ajudá-lo e por isso levou-o para casa porque o pai dela era veterinário. Mas ele não o pôde ajudar porque não tinha poderes para curar animais mágicos.
Gabi abraçou o Fly. Neste instante surgiram faíscas à volta de Fly e este levantou as asas e ganhou forças. Ao peito de Gabi e Fly apareceu uma jóia em forma de coração e eles perceberam que estavam unidos para sempre.
Fly ficou a viver em casa de Gabi.
Era noite de luar!...Estavam os dois, na varanda da casa de Gabi a contemplar as estrelas e a descobrir as constelações, quando Fly viu a constelação da sua fada a sorrir.
Sininho ;-)



Imagens: Pesquisa Google


A fada Violeta

Era uma vez uma menina que se chamava Violet. Chamava-se assim porque só gostava da cor violeta, pintava o cabelo e as unhas de violeta, usava roupas violeta, tinha lentes de contacto violeta …
Certo dia Violet estava a ler um livro de fadas, que adorou. A partir desse dia tudo o que desejava era ser a fada Violeta mas, todos lhe diziam que era uma estupidez.
Violet sentou-se à janela e disse para “os seus botões”:
«- Porquê que ninguém acredita em mim?!... Eu sei que as fadas existem… algures!»
Ela olhou para a Lua, até que reparou num pequeno cintilar, mais brilhante que todos os outros. Primeiro achou que era uma estrela, mas o cintilar foi rodopiando na sua direcção, aproximou-se dela e, viu que afinal tinha razão. Era uma fada!...
Ao vê-la, a fada disse:
- Olá! Eu sou a fada dos desejos, a Jasmim, e sei o que desejas mas vais ter de passar um teste. Pronta?!...
- Sim! – Exclamou a menina.
- Então vamos!...
Elas percorreram um longo caminho até à terra Violeta. Violet disse:
- Que venha o teste.
- Bem!... - disse a fada Jasmim. - As flores deste campo estão a murchar e sem elas os habitantes não vivem. Tens que fazer com que elas cresçam dentro de minutos.
Violet pensa um pouco e depressa resolve o problema. Pega num regador com água e numa azáfama vai regando as flores, uma a uma, pé ante pé. De repente, vê que sobrevoa por cima das flores e…Oh! Que beleza, as flores florescem todas em tons de violeta e brilham…brilham!...
A fada Jasmim concedeu-lhe o poder de ser a fada Violeta.
Violet acorda no tapete do seu quarto. Vai à janela, olha para a Lua, estende o braço e, sem querer, desenha no ar uma faixa violeta.

Imagem: Pesquisa Google

SEXTA-FEIRA


A pérola mágica



Um dia sonhei que era uma sereia. Era muito bonita, tinha longos cabelos loiros e uma voz encantadora. A minha cauda era de todas as cores do arco-íris e tinha um colar concha que tinha lá dentro uma pérola, da mesma cor que a minha cauda.
Os meus melhores amigos eram Boris, o golfinho e Lili, a alforreca.
A Rainha da Água era minha amiga e por isso deu-me o poder do arco-íris. Assim eu podia escolher o tempo. Quando eu queria que houvesse arco-íris bastava agarrar na minha pérola e molhá-la com uma gota de chuva.
Certo dia, estava sentada numa rocha a ver o Boris a dar piruetas e a fazer acrobacias, mas estava a chover!... Por isso, saí da água e quando eu ia tirar a pérola do meu colar este caiu para as profundezas do Oceano.
Fiquei muito preocupada com a minha pérola, queria recuperá-la mas tinha medo, porque sabia que quem entrou nas profundezas nunca conseguiu sair.
Mas eu, tinha que ir!...
Cheguei às profundezas do Oceano e vi um grupo de peixes monstruosos e assustadores. Átras de uma rocha vi um objecto a cintilar. Fui ver….
Era a minha pérola!
Apanhei-a e, quando estava para ir embora, ouvi uma voz aguda a dizer: AJUDA!!...
Virei-me e vi que quem dizia aquilo era a Princesa das Ondas , filha da Rainha da Água, que havia desaparecido. Estava presa numa jaula feita de algas. Tentei libertá-la mas as algas eram mágicas. Voltei-me outra vez e vi que estava rodeada de peixes maus. Nesse momento a minha pérola brilhou, os peixes afastaram-se e desapareceram sem deixar rasto. A jaula da princesa também desapareceu.
Voltámos as duas ao “exterior” e a princesa quis dar-me um prémio por eu a ter salvo, mas não aceitei.
Nesse momento eu prometi a mim mesma que não voltaria a brincar com o tempo.



Fotos: Internet (pesquisa google)

SÁBADO


A Fada do Jardim


A Marta e a Inês viviam numa vila pequena. A Marta era morena e de cabelos lisos e a Inês era loira e de cabelos encaracolados. Elas eram as melhores amigas que por ali se viam. Ambas tinham o sonho de ser bailarinas e cantoras.
Certo dia foram passear pelo Jardim mais antigo da vila e, quando se debruçaram para cheirar as flores viram uma delas a mexer-se, apanharam-na, e viram que era uma fada.
A fada olhou e disse:
- Oh não! Por favor, finjam que nunca me viram!
- Não, por favor, não te vás embora! – disseram as duas juntas.
- Tenho de ir.
- Mas…não vás! – disse a Marta.
- Nós queremos conhecer-te! – disse a Inês.
- Está bem, desde que guardem a minha existência em segredo.
- Nós guardamos! – disseram as duas.
- Muito bem, eu chamo-me Flora e sou a Fada do Jardim.
- Fada do Jardim? - disse a Marta.
- Sim.
- E o que é uma Fada do Jardim?
- Uma Fada do Jardim é uma fada que protege os jardins. Por isso é que tenho as asas em forma de flor.
- Já percebi - disse a Inês.
- E tu não tens medo que revelemos o teu desejo?
- Não porque eu sei ver quais são as pessoas minhas amigas – disse a fada.
De repente, uma sombra estranha surgiu no ar e as meninas disseram:
- O que é que é aquilo? Parece…
- É um dragão- disse a fada.
A fada, ao ver que aquele dragão era o seu inimigo, deu às meninas o poder de o controlarem com as suas danças e canções e uma pulseira que piscava quando estavam em perigo.
Quando o dragão chegou à terra começou a ameaçar a fada, quase a esmagava (ela era uma fada muito pequenina). As meninas começaram a dançar e a cantar e o dragão foi-se embora para o seu covil.
“Tenho de executar um plano para as apanhar”- pensava o dragão.
No dia seguinte, as meninas levaram a fada, disfarçadamente, numa cesta com flores, até ao largo da aldeia.
A meio do caminho apareceu-lhes um local que só elas viam. Lá decorria um concurso para eleger a “Miss. Perfeita”. As meninas queriam as duas ganhar o concurso e, por isso, abandonaram o cesto com a Flora lá dentro.
No concurso começaram a discutir porque ambas se achavam a mais perfeita até que a pulseira da Inês piscou e ela descobriu que estava a viver uma ilusão.
Ao ver que a Flora tinha sido raptada pelo dragão, enquanto estavam ali, a Inês correu como louca tentando recuperar a sua amiga fada e Marta era eleita a Miss Perfeita. A Marta farta de ouvir os “bips” da puseira, tiro-a e atirou-a para o chão.
A Inês chegando ao covil do dragão escondeu-se mas como estava rodeada de mal a sua puseira fez barulho e o dragão prendeu-a e disse:
- Agora só falta uma para completar a colecção!
O dragão foi até à ilusão que a Marta vivia e tentou raptá-la mas esta, ao ver-se em perigo, lembrou-se logo que a sua única salvação era a pulseira. Correu a buscá-la e começou a cantar e a dançar. Tanto cantou e dançou que o dragão desistiu.
Foi atrás dele e pelo caminho viu uma espécie de atalho com uma seta iluninada a dizer “segue-me”. Meteu-se por esse caminho, estreito e pântanoso, e foi seguindo todas as setas. No final havia uma muito maior que as outras e que dizia “AQUI”.
Entrou numa gruta e viu as suas duas amigas presas numa estaca. Tentou libertá-las mas não conseguiu. A corda era uma corda mágica atada com sete nós e que humano algum conseguia desatar.
Ouviu-se um rugido: o dragão surgiu no covil e a Marta começou a cantar. Ao ver que a sua amiga já tinha perdido a Vaidade, a Inês também cantou com toda a sua força. Flora, a fada ao ver que as duas eram de novo amigas, atirava vários raios de luz ao dragão, tentando derrotá-lo.
O dragão lançava chispas de fogo, de tão enraivecido que estava. Ia perdendo as suas forças e de repente, ao som dos cânticos das duas meninas e da explosão de luz emanada da Fada do Jardim transformou-se em pedra.
O entardecer já espreitava por entre a folhagem das lindas árvores do jardim. As duas amigas sentiram o quentinho dos últimos raios de sol nas suas faces e acordaram estremunhadas.
- Que sonho mais estranho! – disse a Inês.
- Engraçado, também tive um sonho estranho, fascinante e assustador – disse a Marta.
De entre as árvores surgiu um estranho e lindo cintilar. As duas desviaram o olhar nessa direcção e no largo que havia entre as árvores viram a estátua de um dragão.
Ambas fecharam os olhos e quando os abriraram novamente o dragão piscou-lhes um olho!...


Fotos: Internet(pesquisa google)

SEXTA-FEIRA


A Sereiazinha

Era uma vez uma sereia com seis anos que se chamava Serafina.
Ela era uma sereia muito diferente das outras. Tinha os lábios vermelhos como os corais, os olhos verdes como as algas, os cabelos azuis como o mar e as orelhas esquisitas, cor-de-rosa e escamosas. Mas o que ela tinha mais de diferente era não saber nadar.
Para conseguir ir à escola tinha de ir no golfinho Golfy. Lá na escola todos lhe chamavam “menina do mar”. Algumas raparigas gozavam com ela mas os rapazes, embora fosse diferente, tratavam-na bem.
Quem tomava conta dela era o Golfy, um caranguejo chamado Sebastião e um polvo chamado Fixe. Eles encontraram a sereia, quando ela ainda era bebé, num recife de coral, prisioneira de três horríveis moreias. Conseguiram libertá-la. Deram-lhe o nome de Serafina e sempre cuidaram dela com muito amor.
Certo dia, viu-se na primeira página do jornal escrito « rei Tritão procura a sua filha Sereiazinha. Recompensa de mil conchas».
Aí todas as sereias foram ao pálacio real. Nenhuma delas era a Sereiazinha, até que chegou a vez da Serafina.
O rei reconheceu-a porque era a única a ter um sinal com a imagem do brasão da família real: um tridente.
O Golfy, o Sebastião e o Fixe ficaram tristes porque iam perder a Serafina mas ela pediu ao Rei Tritão que deixasse os amigos viverem com ela.
O rei disse que podiam ficar no palácio e serem os guarda-costas da Sereiazinha.
A partir desse dia a Sereiazinha começou a conseguir nadar e ficou respeitada por todos.




www.glimboo.com/imagens_sereias.php?p=3

QUARTA-FEIRA


Uma fada na praia


Certo dia de Verão a Carlota e a Inês foram à praia.
-Então, o que é que vamos fazer?-perguntou a Inês.
-Podíamos fazer um grande buraco. O que é que achas?
-Concordo, com sorte ainda encontramos alguma coisa perdida.
Passado algum tempo tinham-se aproximado imensas crianças e todas escavavam o mesmo buraco, utilizando pás, ancinhos, baldes e até as próprias mãos.
Escavaram tanto que avistaram um objecto brilhante. Ficaram entusiamadas e decidiram escavar mais para saber o que era, quando…
-É…é…uma varinha mágica!-disseram todas ao mesmo tempo.
Cheias de curiosidade agarram nela e de repente uma nuvem de pó brilhante e mágico envolveu a varinha e algo começava a surgir daquela magia.
-Mas!...Tu és uma fada!-disseram espantadas.
-Sou a Fada do Areal. Obrigado por me libertarem.
-Mas estavas presa?-perguntou a Carlota.
-Estava. Um dia, pela madrugada, andava eu a limpar o areal, quando a minha prima Fada Eraqywn apareceu e ao tentar impedir-me de cumprir a minha tarefa, roubou-me a varinha, enterrou-a na areia e com a sua magia maléfica prendeu-me no Reino da escuridão.
-Essa tua prima é muito má!
-Ela não gosta de ver as crianças a brincarem felizes na areia limpa da praia. Por isso me prendeu e agora graças a vocês posso continuar a praticar a magia da praia.
As crianças ficaram a tarde toda na praia a construir castelos na areia com a ajuda da fada.
Ao fim da tarde a Fada do Areal disse-lhes que por a terem libertado lhes concedia um desejo.
As crianças decidiram pedir um desejo que agradasse a todos. A Inês sugeriu.
-E se pedíssemos que em todos os Verões nos encontrassemos nesta praia.
Todas concordaram, um pó mágico envolveu-as e todos os Verões se encontram na mesma praia e a Fada do Areal, depois de cumprir a sua tarefa aparece para brincar com elas.
Se acreditam em fadas, quando forem à praia e virem crianças a construir castelos na areia, com um brilho mágico no rosto procurem bem que a Fada estará por perto.



Foto de:http://i7.photobucket.com/albums/y299/Fialho/MariaJoao/MaryCassatt.jpg

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